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Comisso Mineira de Folclore 3k4z1s

Comisso Mineira de Folclore - CMFL 6h585d

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46a. Semana Mineira do Folclore - Convite 5xa2n



Raimundo Nonato de Miranda Chaves: texto e fotos 5n5k55

21/Agosto/2012 Abertura da 46a. Semana 2m6d1

Professor Jos Moreira de Souza, Presidente da Comisso Mineira de Folclore - CMFL, abriu, hoje, s 19h30min, no auditrio do SESC, a 46a. Semana Mineira do Folclore.
Professor Moreira incentivou aos associados a fazer as coisas que devem ser feitas; agradeceu ao SESC pelo espao, cedido sem burocracia; e, ensinou:
As pessoas se renem pelos laos de amizade.
Aps a abertura o Professor Moreira apresentou esclarecedora conferncia sob o ttulo:
Cultura popular e desenvolvimento sustenvel - examinou como o saber popular contribui para a sustentabilidade ou insustentabilidde do morar urbano e rural.
Dois outros conferencistas da noite, ambos estudantes da UFMG - doutorandos em Histria.












Mensagem do Professor Moreira 2k293o

Em primeiro lugar, agradeo ao professor doutor Raimundo a gentileza de comparecer ao Seminrio de Abertura da Semana Mineira de Folclore. Essa gentileza confirma a nossa AFAGO como roda de amigos reais. Aproveito tambm a oportunidade para lembrar que a Secretaria de Estado da Educao enviou ofcio circular para todas as escolas estaduais de Minas Gerais, com propostas da Comisso Mineira para atividades escolares.
A sntese da proposta esta: os alunos sabem o que saber popular tradicional. Ouvem dos pais, parentes, colegas e amigos histrias, contos, lendas locais. No caso de Gouveia, porque a rua Laurindo Ferreira se chamava rua do Cruzeiro; outras, rua do Sabo, do Carrapicho, do Fogo. O atual bairro da Serrinha tinha o nome de "Campo do Cemitrio", havia localidades com o nome de "Estudo", "Mato dos Quarteis"? Pois bem. Escolas de Contagem, de Manhumirim, Espinosa, Dom Inocncio, So Joo Del Rei, Barroso e inmeras outras j responderam proposta. Gouveia ainda est ausente.

22/Agosto/2012 Cultura Popular 3r4h2a

19h30 min, lanche oferecido pelo SESC; 20h00 inicio dos trabalhos da 46 Semana do Folclore: professor Jos Moreira apresenta os conferencistas da noite e comenta sobre o convite lanado pela Secretaria de Estado da Educao, a pedido da CMFL, endereado s escolas do estado, para que estudantes elaborassem textos sobre Folclore. Resultado: 22 escolas j mandaram os trabalhos dos alunos.
Falam os conferencistas apresentados:
Sobre a conferencia de Tio Rocha registrei as afirmaes e questionamentos seguintes:
  1. Tio, professor da UFOP, pediu demisso da universidade porque ele queria aprender e a universidade s queria ensinar. Sua aspirao era ser Educador e no, ser Professor.
  2. possvel ensinar sem escola? CLARO! educao fim, escola meio. Ensinou na sombra de uma mangueira majestosa;
  3. Tio continua, encantando a platia, possvel aprender brincando? CLARO! ele fez isto com as crianas de Curvelo e afirma mais: Criana no tem que comprar brinquedos tem que constru-los.
    Hoje o CD tem 1800 tecnologias criadas com coisas descartveis, muito delas catadas no lixo.
  4. Em sequnncia:
    1. A histria da professora que ensinou a fazer sabo;
    2. O IDH mede a carncia, mede o negativo, mede o vazio do copo, est na contramo;
    3. Como construir uma cidade educativa;
    4. A folia do livro;
    5. Meu lugar aqui! Como evitar que o homem do Vale do Jequitinhonha v para o corte da cana em So Paulo.
Ainda, nesta noite, o Presidente da CMFL entregou, de forma solene, certificado de aceitao como associado da Comisso Mineira de Folclore a:

Mais uma lio do professor Jos Moreira 5m2i1y

A noite do bulo e da oblao: Viver o esprito da ddiva. Esprito da ddiva obra do francs Jacques Godbout, publicada em portugus, no ano de 1999, pela editora Fundao Getlio Vargas. Nessa obra o autor se debrua sobre o “excedente” que mantm todas as relaes sociais. No se trata da “Mais valia”, mas que escapa a todo o controle burocrtico da sociedade moderna comandada pelo contrato, pela lei "com minsculo" - cuja interpretao foge ao cotidiano.
Minha concluso que, no mundo humano, nada persiste sem a ddiva, a oferta desprendida sem expectativa de retorno. Dois termos litrgicos explicitam o esprito da ddiva, o bulo e a oblao. No bulo, tem-se a pequena oferta, a esmola, a pataca e a meia pataca. Na oblao a oferta total de si mesmo sem reservas.
Pois bem, a participao de nosso presidente, professor doutor Raimundo Nonato de Miranda Chaves (e por extenso toda a AFAGO), em todas as noites desta 46a. Semana Mineira de Folclore e a publicao de A sombra do andarilho, o Folclore e suas charadas, levou-me a esta reflexo. Uma instituio, qualquer instituio se mantm pela ddiva. A obra foi reproduzida na grfica da Editora o Lutador. Em nenhum momento se viu o diretor. Mas cada um dos funcionrios (servidores) se empenharam de tal modo que pareciam proprietrios da grfica e da editora.
O SESC MG que patrocina esta Semana Mineira de Folclore nunca exigiu que nos dirigssemos ao diretor regional, para obter seu aval. Cada um dos servidores se empenhou dando tudo de si para prestar o melhor servio.
Nesta semana, todos os membros da Comisso Mineira de Folclore ofereceram seu tempo, seu saber e sua pessoa, sem aguardar retribuio.
Na Secretaria de Estado da Educao de Minas Gerais, seus superintendentes se dispam a divulgar para todo o estado nossas propostas e dezenas de escolas responderam s propostas enviadas.
Uma instituio apenas justifica sua existncia se ela se inserir numa rede de doao, de oblatas. Fora disso, decreta-se a Lei do trabalho forado, o sofrimento e a escravido. Como vivemos num tempo em que liberdade um grande valor, os funcionrios desse tipo de instituio gastam seu tempo bocejando. No tm nada a doar.

Moreira, pelo contrrio tem muito a doar. Os ganhos que ele citou nos pargrafos anteriores so conquistas dele. Moreira, lider inconteste, sabe como conseguir o apoio das pessoas. Mais provas so duas mensagens que ele colocou no Livro de Mensagens do Sitio da Afago.

23/Agosto/2012 Homenagem a Domingos Diniz m4m6b

Seminrio em homenagem a Domingos Diniz - oitenta anos. Programao: A programao teve inicio s 19h30 min com o professor Moreira autografando seu livro, tendo a auxili-lo a professora Adlia Moreira, orgulhosa do marido escritor e presidente. As 20h00, Moreira compos a mesa, convidando para participar dela: Domingos Diniz, Antnio de Paiva, Katia Cupertino e Raimundo Nonato. Em seguida comentou e agradeceu o empenho de Domingos Diniz, sem o que no teria produzido o livro.
A Sombra do Andarilho foi publicado para manter a CMFL, portanto, no segue as regras de mercado, quem adquirir o livro deve se lembrar que est fazendo uma doao para a CMFL.
Cpias do livro foram oferecidas a Domingos Diniz, o homenageado; Afago e ao SESC, pela diretoria da CMFL e por sugesto de Moreira. A Afago tem hoje uma reliquia: O livro publicado pelo seu associado ilustre e com a de toda a diretoria da Comisso Mineira de Folclore.
O autor fez ligeiro comentrio sobre sua obra e depois ouviu os comentrios dos debatedores. Comentrios, todos eles, altamente elogiosos, com referencia densidade a amplitude dos temas tratados. Antonio de Paiva que prefaciou o livro o descreveu como a primeira antologia sobre o folclore.

Raimundo Nonato escreveu no sitio da Afago 4hp3f

Professor Jos Moreira de Souza, socilogo, folclorista e sbio, lanou A Sombra do Andarilho – o folclore e suas charadas, seu livro mais recente, em noite de autgrafo memorvel, no auditrio do SESC Tupinambs.
Tenho observado o Professor Moreira em diversas circunstncias e em diferentes lugares: professoral, competente e rigoroso nas discusses durante reunies da Diretoria da Afago; Nervoso e at agressivo quando apresentou seminrio em auditrio da PUC Minas e falou de suas pesquisas sobre Mobilidade Urbana, prevendo conseqncias muito srias para o vetor norte da capital: no trnsito, no comrcio, nas condies de moradias, no preo dos imveis. A elite istrativa no considera as ponderaes e apresenta solues paliativas para os problemas identificados; Moreira, com raiva, gesticula e fala, diversas vezes, nariz de cera ... nariz de cera... para significar mentira, enrolao. Moreira, impetuoso, incisivo e vibrante quando, no salo do Tele Centro, em Gouveia: Kobu da Gouveia no s uma broa de fub, Kobu da Gouveia cultura. Moreira calmo, receptivo, atencioso e prestativo quando da recepo que nos ofereceu, a ns da Afago, na sua chcara de Pinhes. E, como se mostrou piedoso e constrito durante celebrao da eucaristia, duas vezes, em memria de Doutor Waldir: a primeira em Belo Horizonte e a segunda no convento de Macabas.
Dia destes, eu assistia, na TV, ao filme Alexandre. Alexandre, o grande, tambm conhecido como Alexandre da Macednia; ele dominou 90% do mundo conhecido nos anos 300 a.C. foi educado por Aristteles que aparece em cenas do filme, portando belas vestes alvas, discutindo e ensinando a Alexandre. Acabei fazendo analogia entre a imponente figura do sbio grego com seu comportamento calmo, sua fala mansa, sua lio rigorosa, e o professor Moreira. Moreira, voc para preceptor de Alexandre faltam apenas, as vestes!!! Moreira, lana e autografa A sombra do andarilho, obra que ele no apenas escreveu, mas tambm, publicou e financiou a edio de 500 cpias, que doou Comisso Mineira de Folclore – CMFL para vender e fazer caixa. Depois da seo de autografos ele apresentou o livro durante o Seminrio em homenagem a Domingos Diniz. Seminrio coordenado pelo folclorista Antonio de Paiva Moura, parte da 46. Semana Mineira do Folclore promovida pela CMFL.
Convidados para debater o livro: Ktia Cupertino, professora da Escola de Belas Artes da UFMG e Raimundo Nonato de Miranda Chaves, presidente da Afago. O coordenador Antnio de Paiva Moura, ao prefaciar o livro escreveu A Sombra do Andarilho de Jos Moreira de Souza a primeira antologia do folclore em Minas Gerais; a professora Ktia falou da densidade do livro e colocou algumas questes para Moreira que ele responde com sua conhecida sabedoria. Eu no tinha o que debater, s tinha que elogiar: a consistncia, a profundidade e a amplitude do trabalho de Moreira. Comentei o fato de Moreira enxergar coisas que a gente apenas v; citei Jos de Alencar, cuja obra eu conhecia, mas nunca enxerguei que este autor imaginava, ou sonhava com a formao do homem brasileiro, como resultado da fidalguia de Ceci com a pureza de Peri, deixando de lado todo o resto. Comentei tambm que o Conjunto Povo e o Conjunto Elite no so desconexos. Estes dois conjuntos tm uma intercesso, que ocupada pelos Folcloristas. O folclorista conhece o povo e conhece a elite. Ento, "o folclorista pode, no ensinar ao povo porque com o povo s h que aprender, com as elites, ensinar; ensin-las a ser “simpticas ao povo”. (Jos Moreira) " Registro a dedicatria na cpia que recebi “Ao Presidente da Afago, prof. Raimundo Nonato com reconhecimento pelos servios prestados” 23 de agosto de 2012 Assinado por: Antnio de Paiva Moura, Domingos Diniz, Edmia Faria, Elieth Amlia de Souza, Ktia Cupertino e Jos Moreira de Souza.
Finalizando:
Nota triste do seminrio foi ouvir a Rainha Conga. Deolinda, de Ouro Preto reclamar do tratamento oficial cultura popular e s irmandades. Muitas Igrejas do Rosrio tm sido destrudas, inclusive a de Gouveia, destruda para ampliao de uma avenida.

24/Agosto/2012 Apresentao de Vdeos 293764

28/Agosto/2012 Seminrio Histria Local I 1j1m5a

Dando continuidade 46. Semana Mineira do Folclore, a programao do dia 28/08/2012 constou da apresentao de Seminrio Histria Local, com o lanamento do livro “Gustavo Silveira, Razes” autoria de Paulo Accio Martins, parentes e amigos. Apresentao de Olsia Damasceno e Maria Helena Martins Ribeiro. Comentrios de Heleno Clio Soares, Antnio Carlos Correa, Joviano Santos e Jos Moreira de Souza.
Compareceram 172 pessoas vindas de localidades longnquas: de Braslia a Diamantina, de So Paulo a Pirapora, Campinas, Sete Lagoas e Itaguara. De Curvelo uma van com imortais da Academia Curvelana de Letras. Dentre eles dois afagueanos: Auxiliadora de Paula e Edson Gandra. O grupo de acadmicos, liderado pelo presidente - Evandro Guimares de Paula era composto tambm, por Maria Fargnoli e Elma Rodrigues.
Deliciosos quitutes mineiros servidos numa gentileza da Famlia Gustavo Silveira, ao som de dupla sertaneja especialmente contratada.

29/Agosto/2012 Seminrio Histria Local II 4kn9

Quarta feira, 29/08/2012, Seminrio Histria Local, no 16a. andar do SESC Tupinambs, evento da 46. Semana Mineira de Folclore.
O presidente da CMFL, professor Jos Moreira de Souza, abriu a seo comentando a importncia da Histria Local e o interesse da Comisso em conversar sobre o tema. ou, ento, a palavra para Domingos Diniz, folclorista de Pirapora que apresentou interessante filme sobre as fazendas de sua famlia no serto do So Francisco com vacas e vaqueiros com riachos tranqilos e corredeiras com currais e caatingas. Em seguida falou sobre seu livro Vaqueiros do Rio Abaixo e Lavadeiras de Muque.
Segundo a falar, Raimundo Nonato de Miranda Chaves apresentou as comunidades rurais do municpio de Gouveia: Vila Alexandre Mascarenhas, gua Parada e Tigre, Pedro Pereira e Espinho, Cuiab e, mais, a festa dos carros de bois de Capito Felizardo e o Jubileu de Cemitrio do Peixe. Em seguida, apresentou um resumo do pr-livro de sua autoria: Camilinho a Origem e a Escola. Finalmente, o folclorista Carlos Felipe de Melo Marques Horta, de Itabira, comentou e distribuiu seu livro: Os Cadernos de Meu Pai e de Minha Me.
Professor Moreira agradeceu as presenas e a colaborao dos prelecionistas e mais uma vez reforou a importcia da Histria Local. Depois fomos apreciar o caf com beiju, biscoito de polvilho e bar numa gentileza de Domingos Diniz

30/Agosto/2012 Espetculo Musical 495gt

20h00, Pizza Bar - Av. do Contorno, 1636 - Floresta.

31/Agosto/2012 Mesa Redonda da CMFL 2d1o13



Se Imagens valem mais do que palavras, ento vamos a elas

Informao Link
Smbolo da CMFL Colcha de Retalhos
Histria Local - lanamento do livro Gustavo da Silveira
Histria Local - fotos no facebook (Rogrio de Lena) Gustavo da Silveira
Cemitrio do Peixe - Religioso Cemitrio do Peixe I
Cemitrio do Peixe - Profano Cemitrio do Peixe II
Festa So Joo - Chegada dos Carros Capito Felizardo