Comisso Mineira de Folclore l41

Por sugesto de Renato Almeida, vinte e oito intelectuais mineiros - professores, pesquisadores e escritores - reunidos no Conservatrio de Msica, criaram a Comisso Mineira de Folclore, em 19 de fevereiro de 1948 ... Por aclamao foi eleito presidente Aires da Mata Machado Filho - Histrico da CMFl, artigo de Saul Martins in Revista da Comisso Mineira de Folclore No. 23, pgina 70. Leia mais....
A CMFl promoveu o primeiro curso de Folclore, nos anos de 1947 e 1948.
Convnio assinado pelo Governador do Estado, Juscelino Kubitschek, com o IBECC atribuiu CMFl autoridade para pronunciar-se oficialmente no que diz respeiro s suas atribuies. A CMFl inspirou a criao do Museu de Arte Popular. - Folder comemorativo dos 65 anos da Instituio Leia mais...

Durante quase 70 anos, a Comisso Mineira de Folclore prossegue no seu caminhamento, ora prestigiada pelos rgos pblicos, ora at defenestrada de suas instalaes. Serena, supera as dificuldades,

conservando-se pujante graas a seu corpo de associados e colaboradores. Pequeno, verdade! Mas, dedicado, competente e produtivo. Superando dificuldades, resolvendo suas contradies: Folclorista respeitado, presidente Moreira escreveu:O folclorista no estranha seu povo donde se conclui que, o folclorista Povo.
Tambm escreveu, citando Oswaldo Rodrigues Cabral: No h que ensinar folclore ao povo; h que se aprender com ele . O povo sabe folclore, o folclorista povo, ento o folcorista sabe folclore. simples assim! Por outro lado o folcorista, a imensa maioria, tambm acadmico. Portadores de diplomas universitrios a niveis de graduao e de ps-graduao - muitos so doutores - aprendem e ensinam nas universidades. Portanto, conhecem os dois lados: o acadmico e o popular. O folclorista est, ento, preparado, como mingum, para discutir e avaliar a dicotomia: Cultura acadmica e cultura popular.
Sugiro a leitura de Resenha: uma obra que valoriza os folcloristas de Minas - Antnio de Paiva Moura - Revista no. 23, agosto/2004.